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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(12): 614-618, dez. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-477790

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a variação da população de folículos ovarianos ao longo do desenvolvimento fetal e acrescentar dados aos escassos, incompletos e, algumas vezes, divergentes dados descritos na literatura. MÉTODOS: doze ovários de fetos necropsiados foram estudados, sendo nove de fetos e três de neonatos. As idades dos fetos foram determinadas pela cronologia e por ultra-sonografia, enquanto os neonatos nascidos na 39ª semana de gravidez faleceram nas primeiras horas de vida. As peças foram fixadas com formaldeído e incluídas em parafina. Foram realizados cortes seriados com espessura de 7 mm e a cada 50 cortes, o material foi corado com HE e analisado com microscópio com aumento de 400 vezes. Foram contados os folículos em dez diferentes regiões do córtex ovariano, cada região com uma área de 625 mm². O número total de folículos em 1 mm³ foi calculado usando-se a fórmula: Nt=(No x St x t)/do, onde Nt é o número de folículos, No é a média de folículos observados em 1 mm², St é o total de cortes em 1 mm³ do ovário, t é a espessura do corte e do é o diâmetro médio do núcleo. RESULTADOS: a idade dos fetos variou de 24 a 39 semanas. O número de folículos por 0,25 mm² variou de 10,9 ± 4,8 em um neonato até 34,7 ± 10,6 também em um neonato. Entre os fetos, tivemos o menor valor com 36 semanas (11,1 ± 6,2) e o maior valor com 28 semanas (25,3 ± 9,6). O número de cortes observados por ovário variou de seis a 13, correspondendo à contagem de folículos em áreas que variaram de 15 a 32,5 mm². O total de folículos estimado variou de 500.000, na idade de 22 semanas, a mais de 1.000.000, na idade de 39 semanas. CONCLUSÕES: nossos resultados demonstram as diferentes densidades de folículos ovarianos durante o período gestacional, contribuindo para o escasso conhecimento existente na literatura até o momento.


PURPOSE: to determine the variation of the number of ovarian follicles during fetal life. METHODS: twelve ovaries donated for research were included in our study, nine from fetuses and three from newborn babies who died in the first hour after being delivered with 39 weeks of pregnancy. Fetal age was confirmed both by the last menstrual period of the woman and by ultrasonography. Ovaries were fixed in formaldehyde, included in paraffin and serially sliced at 7 mm. At every 50 cuts, the obtained material was haematoxilin-eosin stained and evaluated with an optical microscope (400 X). The follicles were counted in ten different regions of the ovarian cortex, each region with an area of 625 mm². The presence of a nucleus was considered the parameter for counting. Follicular density, per 1 mm³ was calculated using the formula Nt=(No x St x t)/do, where Nt is the number of follicles; No is the mean number of follicles in 1 mm²; St is the total number of slices in 1 mm³; t is the slice thickness and do is the nuclei mean diameter. RESULTS: the gestational age of fetuses ranged from 24 to 39 weeks. The number of follicles per 0.25 mm² ranged from 10.9 ± 4.8 in a newborn to 34.7 ± 10.6 in another newborn. Among the fetuses, the least value was obtained in a 36 week-old fetus (11.1 ± 6.2) and the highest in a 28 week-old fetus (25.3 ± 9.6). The total number of slices per ovary ranged from six to 13, corresponding to follicles counted in areas from 15 to 32.5 mm². The total number of follicles ranged from 500,000 at the age of 22 weeks to > 1,000,000 at the age of 39 weeks. CONCLUSIONS: our results demonstrate different (increasing) densities of ovarian follicles along the gestational period, providing more knowledge about this still not well-known subject.


Subject(s)
Humans , Fetus/cytology , Ovarian Follicle/growth & development , Ovary/cytology
2.
Femina ; 32(10): 837-843, nov.-dez. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-403070

ABSTRACT

A Endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, estando geralmente localizado na cavidade abdominal. Mulheres com endometriose, distorção anatômica da pelve, aderências e ou oclusão tubária apresentam relação causal óbvia com a infertilidade. Diversas mulheres, entretanto, apresentam-se com endometriose mínima, ou moderada sem evidência física de problema na liberação, captura de oócitos e sem disfunção anatômica tubária. Não há consenso com relação ao tratamento ideal nesse grupo de pacientes, tendo se questionado se de fato existe real mecanismo de causa/efeito entre a endometriose leve e a fertilidade. E, mais importante, se a endometriose leve/moderada deve ser considerada entidade a ser tratada, quando a queixa da paciente é a infertilidade. Após análise dos diversos tipos de tratamento, em nossa opinião, mulheres jovens e em propedêutica inicial podem ser submetidas à vídeo-laparoscopia. Quando da confirmação da presença de focos de endometriose, independente do estadiamento, estes deverão ser removidos ou cauterizados, com a devida proteção dos ovários. Passados 12 meses sem gravidez, o casal deverá ser submetido à indução da ovulação e coito programado por até quatro ciclos e FIV se não ocorrer a gravidez. Casais com infertilidade prolongada, cirurgia anterior, distorção da anatomia pélvica, tratamentos prolongados e idade maior que 37 anos serão beneficiadas com o uso direto das técnicas de reprodução assistida


Subject(s)
Humans , Female , Endometriosis , Infertility , Fertilization in Vitro , Reproductive Techniques
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(6): 371-376, jul. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331543

ABSTRACT

Objetivo: avaliar os efeitos da cirurgia ovariana prévia para o tratamento da endometriose na resposta ovariana durante ciclos de reprodução assistida e na taxa de gravidez subseqüente. Métodos: foram avaliadas 61 mulheres inférteis, com cirurgia ovariana prévia para endometriose, submetidas a 74 ciclos de fertilização in vitro/injeção intracitoplasmática de espermatozóides (FIV/ICSI) (Grupo caso), e comparadas a 74 pacientes inférteis, submetidas a 77 ciclos de FIV/ICSI no mesmo período e na mesma clínica, sem cirurgia ovariana prévia ou endometriose (Grupo controle). As pacientes foram pareadas por idade e tratamento realizado. A FIV foi realizada utilizando-se o protocolo longo para dessensibilização hipofisária seguida de indução da foliculogênese, monitorizada por ultra-sonografia e dosagem de estradiol. Após punção folicular os oócitos eram inseminados ou injetados e os embriões obtidos foram transferidos entre o dia 2 e dia 5 pós-inseminação. Resultados: pacientes com menos de 35 anos previamente submetidas a cirurgia ovariana recrutaram número menor de oócitos quando comparadas às pacientes do grupo controle (p=0,049). O número de ampolas utilizadas, a duração da foliculogênese, o número de folículos, a taxa de fertilização e de gravidez (53 e 56,2 por cento, respectivamente, para os grupos caso e controle) foram semelhantes. Mulheres com idade superior a 35 anos com cirurgia ovariana prévia necessitaram de maior número de ampolas para superovulação (p=0,0017) e apresentaram um número menor de folículos e oócitos (p=0,001). Um total de 10 pacientes ficaram grávidas no grupo caso (34,5 por cento) e 14 no grupo controle (48,3 por cento) (p=0,424). Conclusão: a cirurgia ovariana para tratamento da endometriose reduz a resposta ovariana durante ciclos de FIV/ICSI em mulheres >35 anos e apresenta tendência a diminuir as taxas de gravidez. Assim, acreditamos que, para as pacientes inférteis com endometriose ovariana, o tratamento conservador deve ser considerado como primeira opção a fim de se evitar redução na resposta ovariana


Subject(s)
Adult , Endometriosis , Infertility, Female , Fertilization in Vitro
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